7 de janeiro de 2015

Deve reinar o bom senso...

Caros amigos e leitores
gostaria de partilhar convosco algumas ideias sobre o uso dos conceitos da Nutrição e dietética segundo a MTC, pois tenho sido confrontado por muitos leitores, com dúvidas, que me parece importante, tentar esclarecer.
Pois bem, os conceitos aqui apresentados, nomeadamente os sabores e as naturezas dos alimentos e sua aplicação na dietética energética tem de obedecer a uma regra básica: 
a alimentação deve procurar o equilíbrio total da pessoa, tal como toda a filosofia inerente a esta área. 
Nós somos um todo, em constante mutação e à procura do equilíbrio, por isso a nossa alimentação tem de estar ao serviço desta procura de equilíbrio.
Gostaria que os conselhos que dou neste blogue não fossem tidos como regras únicas e utilizados de uma forma rígida. É necessário compreender e escutar o nosso organismo.
Não podemos afirmar que no inverno, por exemplo, devemos ingerir somente alimentos salgados ou que na primavera, os únicos alimentos a ingerir serão os ácidos e por aí fora. Esta utilização, diria, fanática, destes critérios põe em causa o equilíbrio harmonioso da energia do ser humano.
Temos que ter bom senso e saber aplicar, de forma harmoniosa e criteriosa estes conceitos: Devemos saber combinar as naturezas e os sabores e nunca esquecer que a prioridade vai para os alimentos da nossa zona geográfica ( a nossa terra, as nossas raízes) na estação em que estes amadurecem. A mãe natureza sabe melhor que ninguém aquilo que nos necessitamos.
Contudo, muitos alimentos na sua época de maturação, apresentam naturezas a evitar nessa estação. Logo, deveremos utilizar a conjugação de sabores e naturezas para " temperamos" esses alimentos e buscarmos o equilíbrio de energias do nosso organismo.
Deixo um exemplo: a nossa laranja, que fica madura no inverno, de sabor ácido, seria preferível consumi-la na primavera, isto se aplicássemos a regra do sabor/estação. No entanto, ela deve ser consumida no Inverno, acompanhada por alimentos doces e de natureza morna, como por exemplo a noz, a castanha, o pinhão... e porque não fazer um doce de laranja com noz e pinhões? Fica óptimo e pode ser utilizado em várias refeições. (mais à frente, irei apresentar algumas receitas de doce de laranja...)
O bom senso deve imperar na nossa escolha dos alimentos que ingerimos. A conjugação de naturezas e sabores deve ser criteriosa, para conseguirmos harmonizar a energia do nosso organismo.
Faz do teu alimento, o teu medicamento....

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