30 de setembro de 2014

Os 5 sabores na Nutrição e Dietética da Medicina Tradicional Chinesa

Quando se fala de sabores, caímos logo no conceito de se tratar do sentido transmitido, sobretudo, pelas nossas papilas gustativas. É redutor este conceito, pois a MTC, na sua variante de Nutrição e dietética, vai um pouco mais além deste significado, apesar de correto, reduz significativamente aquilo que deve ser entendido por  sabor, em MTC.
Pois bem, a que sabem os sabores? O que a MTC entende por sabor de um alimento?
O termo sabor - Wei - tem para a MTC um significado bastante abrangente. Sabor - Wei - quer dizer:
  • Sensação gustativa, gosto, sabor;
  • A parte mais subtil da energia produzida pelos diversos alimentos
  • trata-se, também, de uma característica muito particular dos orgãos e dos tecidos do nosso organismo
  • O efeito no funcionamento dos orgãos e das emoções.
Cada orgão tem uma forma especifica de se regenerar, ou melhor, de se equilibrar. E o sabor que o alimento tem e é ingerido, é uma das formas de o conseguirmos. Assim:
  • O Ácido nutre o Fígado
  • O Amargo nutre o coração
  • O Doce nutre o Baço pancreas
  • O Picante nutre o Pulmão
  • O salgado nutre o Rim
Este nutrir o orgão, através do seu sabor correspondente, tem de ser entendido no seu equilibrio, isto é, em quantidades moderadas, o sabor nutre o seu orgão correspondente. Em exagero, danifica-o.
Nunca confundir o sabor doce com o açucar e todas as variantes que poderemos encontrar. Para a MTC, o açucar branco, é um sabor doce tóxico, isto é, prejudicial.
Apresento agora uma pequena lista de alimentos segundo os seus sabores e que são mais consumido:
SABOR DOCE: arroz, batata, abóbora, mel, melancia, milho, amendoa, pêra, cenoura, cereja, cogumelos, espinafres, pato, carnes em geral, repolho, coelho, feijão azuki, feijão verde, feijão vermelhocastanha, amoras, beterraba, beringela, melão, banana,  ovo, sargo, azeite, couve-flor, favas, camarão.
SABOR PICANTE: coentros, gengibre, alecrim, hortelã, louro, rabanete, nabo, oregãos, pimentas, alho, cebola (crua, pois cozida torna-se doce), alho francês, alcaparras, cebolinho, funcho tomilho, agrião e brócolos.
SABOR SALGADO: algas, ameijoas, caranguejo, mexilhões, marisco do mar, os peixes de carne branca (podem ser considerados também doces), porco, miso, polvo, sal.
SABOR ÁCIDO: limão, truta, vinagre, laranja, kiwi, tomate, beldroegas, ameixa, ervilha, tangerina, abacaxi, mirtilos.
SABOR AMARGO: alface romana, centeio, morango, aipo, lima, aveia, espargos, rebentos de bambú,  lúpulo, cerveja.
Não são todos os alimentos disponiveis, mas uma série que poderá ser interesante para começarmos a "saborear" os efeitos benéficos que uma escolha acertada de sabores pode ter no nosso organismo. Voltaremos a este assunto. Até lá, que o teu alimentos seja o teu medicamento.

29 de setembro de 2014

Cinco elementos, cinco emoções: cinco sabores...

Não é de estranhar que atualmente uma das principais causas, senão a principal, das doenças é do foro psíquico, ou melhor, derivadas de disturbios psiquicos. Na MTC, o seu diagnóstico parte de uma base simples, mas que pode explicar muito:  se há um excesso de qualquer um dos cincos elementos, necessariamente haverá uma deficiência, mais ou menos acentuada, de um outro. Isto é, se um elemento está em excesso, sua emoção associada, irá influenciar todo o ciclo dos 5 elementos/movimentos. O excesso de um elemento/movimento levará à deficiencia de outro. Assim, a ira (madeira) impede a preocupação (terra), a reflexão permite dominar o medo(rim), o medo inibe a alegria(fogo), alegria controla a tristeza  e atristeza impede a ira de se pronunciar. 
Tendo em conta este ciclo de elemento/movimento/emoção, poderemos afirmar que sempre que uma das 5 emoções está exacerbada, teremos um desiquilibrio: na distribuição de energia pelo nosso corpo, na circulação energética no orgão/víscera correspondente e naquele que sofre as consequências desse mesmo disturbio.
Em que medida a alimentação poderá ser um tratamento eficaz para estes desiquilibrios, digamos, emocionais?
Em primeiro lugar, teremos que avisar que os efeitos não são tão rápidos quanto o desejamos. Mas se adequarmos a nossa alimentação para corrigir estes desiquilibrios, usando os sabores correctos, teremos uma forma eficaz e duradoura de os corrigirmos. A ira não se trata dando um limão a chupar, diz Guilherme Juvenal (Juvenal, 2005), mas ajuda, através de uma  alimentação correta, a que a pessoa encontre a calma, para que os episódios de alterações de humor, possam ser muito mais raros.
A Ira faz subir a energia - o sangue está a ferver e sobe à cabeça, diz o povo - e fica-se com a sensação de calor no rosto - está vermelho como um pimento. Este estado de ira gera, muitas vezes insónia, pois o Shen está agitado durante a noite. Como causa o bloqueio do Fígado e da vesícula Biliar, teremos disturbios digestivos, como nauseas, vomitos, boca amarga, por vezes cefaleias e paragens digistivas. O ataque da ira ao baço pancreas leva-nos a um desiquilibrio emocional, onde as dificuldades de reflexão(pensamento) e  concentração são os sintomas iniciais, podendo, numa fase posterior atacar ainda mais as funções do elemento Terra. Neste estado de tensão nervosa, a dietetica aconselha a procurar alimentos de sabor AMARGO, que terão a função de fazer descer a energia, levando-a para a parte inferior do corpo. Poderemos acrescentar um pouco de ácido para nutrir o sistema hepático. Podemos ainda juntar o Doce, como reforço energetico do baço pancreas para se defender da agressão da Ira.
A Alegria excessiva, ou melhor dizendo na minha opinião, a Euforia desmedida, provaca um desiquilibrio de energia, porque a faz dispersar e ascender, ocorrendo muitas vezes comportamentos desordenados e palpitações. Afetará as funções do pulmão e do Intestino grosso. Aqui a dieta deverá incluir alimentos doces, porque harmonizam a energia, amargos para nutrir o coração e o Picante para fortalecer e consolidar as defesas do pulmão e do intestino.
A preocupação e o pensamento excessivo - que o nosso povo traduz por cisma, e bem - concentra/bloqueia a energia, causando a pesadez do corpo, cansaço, disturbios digestivos e afeta o rim e a Bexiga, que poderá ser reconhecido nos problemas osseos ou urinários. A dieta a utilizar deve ser rica em alimentos Doces, para harmonizar o Qi e alimentos Salgados que protegem os Rins.
A Tristeza esgota a energia/Qi. Quem está triste não avança, não tem vontade de fazer nada, anda cabisbaixo. Diz o povo está com a moral em baixo. As funções do Pulmão e do intestino Grosso estão bloqueadas: dores no tórax, bronquite e até uma colite, são as consequencias. O Fígado e Vesicula Biliar sofrem a agressão e levam adisgestões lentas e sensação de peso no estômago. Aqui, os alimentos ácidos devem reinar, pois vão concentar a energia (adstringir) e vão suster o Fígado. Incluir também alimentos Picantes para nutrir o pulmão.
O medo faz descer a energia, gela o corpo. Os rins e a bexiga terão dificuldades em segurar os liquidos, logo micção frequente ( e algumas vezes urgentes e não se consegue conter). O coração fica afetado, no seu ritmo e taquicardia. Deveremos combater os efeitos de emoção com alimentos Picantes que levam a energia em direção ao alto, alimentos salgados para equilibrar os rins e os Amargos para suster o Coração.

Claro está que se o desiquilibrio estiver instalado durante muito tempo, os efeitos benéficos da alimentação poderão demorar, por isso aconselho que se use outras técnicas: acupuntura, fitoterapia, Tui-Na.
Quem nunca teve esta ligação disturbio na emoção/alimentação?


A Dietética chinesa: a alimentação energética

A dietética chinesa, parte integrante da medicina - pelo menos deveria ser - tem como principio olhar para o alimento quer no seu aspecto "denso" ou "material, quer o seu aspecto "subtil. E tendo em conta o seguinte perfil, cada alimento é considerado:
  • Na sua qualidade Yin-Yang
  • No sabor - Wei
  • Da energia Qi que contém
  • Na sua natureza intrinsecamente fria ou quente
  • No modo como o preparamos - métodos culinários
Todas estas qualidade/aspectos, são inseridos numa receita de relações e correspondencias, sendo o alimento analisado na sua totalidade e não nas partes que o constituem.
Cada alimento, segundo a dietética chinesa tem que ser analisado segundo estes 5 principios base, para que se possa entender as diferentes utilizações e acções no seu uso terapeutico.
Mais à frente iremos abordar cada um destes principios, separadamente.
Como se começa a notar, a dietetica chinesa faz uma abordagem diferente da nutrição ocidental... mas no fundo têm muitas semelhanças... iremos ver.

25 de setembro de 2014

A Dietética oriental vs a Dietética Ocidental: mais que uma questão de filosofia.

No mundo ocidental onde vivemos, enraizado numa dinamica filosofica, onde tudo tem que ser provado ou evidenciado (qualquer nova abordagem na saúde, por exemplo, só é válida se se apresentar evidencias cientificas),  o acto de se alimentar tornou-se uma arte, cujo o principal, senão único objectivo, é estimular, de modo agradável, as papilas gustativas, deixando para segundo plano, a preocupação do efeito que os alimentos têm no nosso organismo. Seja ele benéfico ou nocivo. Podemos dizer que se trata os alimentos como meros objectos de onde se pode tirar prazer, na sua pureza de significado.
A história ocidental diz-nos que esta sempre foi a preocupação de quem preparava as refeições: deve ter bom aspecto, bom aroma e um festim para as papilas gustativas. Bem, nem sempre, pois se Paracelso ou mesmo Ambroise Paré pudessem ver naquilo que a dietética ocidental actual faz com os alimentos, ficariam, no mínimo, com um ataque de hiperatividade de fígado.
Felizmente, no mundo Oriental ou na dietética oriental, os alimentos são valorizados quer do ponto de vista qualitativo quer pelo efeito que produzem no nosso organismo.
Para se conhecer e utilizar a dietética chinesa com eficácia, temos de conhecer, antes de tudo, as propriedades e as acções que cada alimento tem sobre o organismo, é necessário conhecer o sabor, a natureza, a acção sobre os zang-Fu e, até parece loucura, o seu efeito em cada  meridiano do nosso corpo.
Na visão Ocidental, poderemos resumir as suas preocupações a três grandes categorias nos alimentos: Proteínas, Lípidos e Glúcidos. Importante, mas redutor das imensas potencialidades dos alimentos.
Na filosofia oriental defende-se que o homem faz parte do universo, é um todo e não a soma de várias partes, logo deve alimentar-se de tudo quanto o mundo envolvente, isto é, a mãe natureza, lhe oferece: animal, vegetal e mineral.
A Regra fundamental da dietética oriental é: a nossa alimentação deve assentar na variedade, no equilibrio da quantidade ( os mestres antigos variavam a sua dieta entre a alimentação muito simples e grandes banquetes e aqui e  ali, faziam períodos vegetarianos), naquilo que a natureza nos dá na época própria e, finalmente, no uso de métodos culinários que potenciem ou diminuam os efeitos benéficos ou nocivos que os alimentos podem ter no nosso organismo. 
Contudo, continuo a defender que ambas visões sobre a dietética teriam muito a ganhar se existisse uma sinergia entre ambas.

24 de setembro de 2014

O outono e a dietoterapia energética segundo a Medicina Tradicional Chinesa.



Estamos a entrar no Outono, por isso... algumas reflexões...

Tantos são os artigos, os estudos, os livros, as dietas, sobre dietoterapia e Nutrição, que hoje em dia, o conhecimento que temos sobre as naturezas, os sabores e os efeitos energéticos dos alimentos, é tão diminuta, pelo menos para a grande maioria das pessoas, que podemos afirmar que se soubéssemos utilizar a alimentação de forma racional, isto é, atender aos efeitos nutritivos, mas também, às suas potencialidades energéticas de prevenir e curar doenças, conseguiríamos fortalecer o nosso corpo e, sem margem para muitas dúvidas, prolongar a nossa vida e com qualidade.
Com isto, não quero afirmar que na nossa sociedade, não se vive melhor. Não, isso não é verdade. Esta evolução, em constante renovação, trouxe consigo inúmeras vantagens para o ser humano. No entanto, a constante pressão a que somos sujeitos, quer no trabalho, quer na nossa vida social e familiar, elevou os níveis de ansiedade e angústia, a níveis preocupantes. Para a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a alimentação assume um papel fundamental na nossa vida: tão importante como o ar que respiramos, são os alimentos que ingerimos. Pois, em conjunto, são as fontes de aquisição/renovação de Qi mais importantes que temos. Os mestres da Medicina Tradicional Chinesa afirmam, que a “ arte de cura através dos alimentos é tão antiga, como a própria humanidade. Logo, merece-nos o máximo de respeito, ou pelo menos, alguma curiosidade.
Mas como é que poderemos definir a dietoterapia energética, segundo a MTC? A dietoterapia energética, segundo a MTC, consiste no uso dos alimentos com fins terapêuticos, os quais incluem o cuidado do corpo, a conservação da saúde e, certamente, a prevenção de doenças. Muitas são as vantagens e os seus efeitos secundários, de tão mínimos que são, que me atrevo a dizer, que são inexistentes. No entanto, o equilíbrio é fundamental, para não entrarmos em fanatismos “alimentares” e em campanhas de milagrosas receitas para termos uma boa alimentação. Haja bom senso e espírito crítico construtivo.
Pois bem, como sabemos é da natureza do ser humano, e necessário à sua própria natureza, o alimentar-se para viver, repor as suas forças e energias. E nada melhor que utilizar aquilo que a natureza, tão amável e gratuitamente, muitas vezes, nos dá: os alimentos.
Para a dietoterapia energética, segundo a MTC, o ser humano deverá ter em conta, aquando da escolha da sua alimentação, fatores tais como: a sua constituição física, a estação do ano, o seu estado emocional, o local onde habita e seus fatores climatéricos específicos, a sua idade, claro está, acrescentando as suas necessidades de proteínas, vitaminas e demais componentes essenciais ao bom funcionamento do nosso organismo. Numa visão holística, poderemos afirmar que tudo o que somos influencia o que deveremos ingerir e tudo o que ingerimos, influencia o que somos, na totalidade que é o ser humano: corpo, mente e espírito.
Passado que está o Verão, o Outono apareceu cheio de boas intenções: é  tempo de armazenar e não gastar a energia essencial, para que novamente se possa crescer e abundar. É a hora de realizar as colheitas e guardar para o Inverno.
Para a MTC, começa a estação do elemento Metal. A energia que reina é a do recolhimento, do armazenar, do calor humano em volta da lareira… é tempo de acalmar e levar a energia para dentro, é estação da introspeção e meditação, de reciclar sentimentos antigos e libertar-se dos excessos emocionais acumulados no verão.
Ora bem, segundo a MTC, o que deveremos fazer para prevenir e curar as desarmonias próprias desta estação? Que “gestão alimentar” devemos fazer, para que a nossa passagem pelo Outono, seja realmente, uma estrada que nos leva a ter uma boa saúde? Ao contrário da Nutrição ocidental, a dietoterapia segundo a MTC, não está preocupada exclusivamente com as necessidades fisiológicas do nosso organismo, mas sim com toda a variedade de fatores que podem e influenciam a nossa saúde. Nós somos Jing, Qi e Shen, isto é, físico, energia e espirito.
No Outono, estação do elemento Metal, o sabor correspondente é o Picante e a cor é o branco. Sabemos da MTC, que cada sabor, em quantidade moderada tonifica um órgão e uma víscera, em concreto, mas em excesso, vai agredi-lo. O sabor picante “já está no ar”, logo deveremos ter cuidado para não cairmos no exagero, sobretudo nos alimentos picantes e de natureza quente, normalmente, associados a especiarias mais fortes.
O outono é a época do ano em que começamos a recolher, pois o nosso instinto de sobrevivência está bem alerta.
Temos que reforçar a nossa energia defensiva, Wei Qi, que é regida pelos Pulmões, que, por sua vez, estão mais vulneráveis a ataques de fatores patogénicos externos. Por isso, sem querer ser demasiado exaustivo, mas também, demasiado vago, começarei por dizer que os alimentos de cor branca, tais como, cebola, alho, nabo, pêras, couve-flor, raiz de aipo, gengibre fresco, arroz, aveia, castanha, cevada, são dos mais importantes. Recomenda-se alimentos de natureza (energia) neutra e morna e de sabor amargo, salgado, sem deixar de ter algum picante. Na dietoterapia energética, segundo a MTC, o sabor doce deve estar sempre, pois representa o centro. No entanto, deveremos ter cuidado.
Para que o leitor possa ter uma lista mais ou menos capaz de ser útil na elaboração das suas receitas, apresentamos uma série de alimentos, que consideramos, essenciais neste Outono: alho francês, alecrim, coentros, gengibre fresco, hortelã, salva, cebolinho, cebola, canela, vinho tinto, arroz integral, peixe de carne branca, cenoura, papaia, nabo, aveia, coelho, orégãos, tomilho, mostarda, alperce, damasco, castanha, maça ácida, pera, uvas, azeitonas, truta, alho, entre outros.
Claro está, que somente com estes alimentos a nossa dieta diária ficaria bastante desequilibrada. Será necessário que o leitor entenda que a nossa alimentação, segundo os princípios que regem a MTC, deve incluir nas suas ementas diárias, alimentos dos cinco elementos, pois só assim encontraremos o equilíbrio vital para a nossa saúde e bem-estar.
Para terminarmos, pois já vai longo este texto, resta-nos recordar que o homem faz parte da natureza, é como que um microcosmos dentro do macrocosmo que é a natureza. E, por isso, a sua saúde e bem-estar dependem da adaptação dos seus próprios ciclos, hábitos de vida, alimentos, forma de se vestir, aos padrões que a própria Mãe Natureza nos fornece.
A nossa melhor farmácia, será a cozinha e os nossos melhores medicamentos, os alimentos. Logo, os melhores “médicos”, nós próprios, se soubermos fazer a escolha certa. Bom Outono e boas escolhas alimentares...

Para a Medicina Chinesa a alimentação assume um papel fundamental na nossa vida: tão importante como o ar que respiramos, são os alimentos que ingerimos. Pois, em conjunto, são as fontes de aquisição/renovação de Qi mais importantes que temos. Poderemos afirmar, tal como os mestres da Medicina Tradicional chinesa, que a “ arte de cura através dos alimentos, é tão antiga, como a própria humanidade. Aqui apresentarei as minhas reflexões e estudos sobre a temática da Nutrição e Dietética na Medicina Tradicional chinesa. Faz do teu alimento o teu medicamento... é esse o lema... é essa a atitude... é esse o desafio.